7 anos atrás · Denival Couto · 0 comentários
Inteligência emocional
“Já faz tempo que o QI deixou de ser a melhor medida para avaliar as capacidades de um indivíduo. Graças a pesquisas sobre a inteligência emocional, catapultadas pelo trabalho do psicólogo Daniel Goleman, sabemos que entender as nossas emoções e as dos outros é fundamental para ter sucesso na vida pessoal e profissional.”
Sofia Esteves * No artigo publicado pela Endeavor**
O que é Inteligência Emocional.
Afinal, o que vem a ser inteligência emocional? Sabemos que o ser humano é dotado de múltiplas inteligências, Duas dessas formam a inteligência emocional:
-
a primeira é a inteligência intrapessoal – capacidade de se conhecer, entender a si mesmo, entender o que sente e o que quer. Podemos definir em uma palavra: Autoconhecimento.
-
A segunda é a inteligência interpessoal – Capacidade de entender os outros, seus sentimentos e suas motivações.
Considerada hoje um dos principais diferenciais entre o sucesso pessoal, social e profissional das pessoas, a inteligência emocional pode ser treinada, praticada e desenvolvida.
Para melhorar a inteligência emocional é necessário praticar, dedicar sua atenção ao outro, vigiar suas atitudes e forçar mudanças que formarão novos hábitos. É necessário entender as motivações do outro, seus sentimentos e o seu direito de ser diferente.
Cinco componentes formam a inteligência emocional: autoconhecimento, autocontrole, motivação, empatia e habilidades sociais.
Autoconhecimento
“Para mim, o aspecto mais importante é o autoconhecimento. É o primeiro passo para melhorar. Muita gente me pergunta: mas como desenvolvo o autoconhecimento? Existem as dicas tradicionais, como ter um Coach ou um terapeuta e ter um olhar atento para si mesmo, mas também há tarefas práticas e de curto prazo que você pode realizar para se conhecer melhor”.
Sofia Esteves *
Conhecer-se, controlar as emoções, fazer sempre (ou na maioria das vezes), ações pensadas ao invés de ações descontroladas e impulsivas, pode ser a diferença entre muitas negociações que poderiam ser boas e que se tornam ruins e de muitas conversas amigáveis que se transformam em brigas.
Autocontrole
Segundo componente da I.E., é derivado diretamente do autoconhecimento e do entendimento do outro, quanto mais o individuo se conhece, maior facilidade ele tem de se autocontrolar. Quanto mais ele entende as emoções, motivações e reações do outro, maior a capacidade dele entender o ponto de vista deles. Uma vez compreendidos as motivações e os sentimentos dos seus interlocutores e, quando compreendemos as razões do outro, maior a facilidade de mantermos o raciocínio claro, a calma e o autocontrole. É tudo muito lógico e parece fácil.
Porém tudo isso depende da personalidade de cada um de nós. A neuropsicologia nos mostrou que somos o produto de nossas percepções que podem ser modificadas de acordo com nossos pensamentos, motivações, emoções e heranças – genética ou atávica (herança das características e necessidades da nossa espécie – numa explicação simplificada). Então, não somos totalmente autônomos e muitas vezes não dominamos nossas reações, emoções, comportamentos e decisões, consequentemente, podemos não ser donos do nosso autocontrole.
Motivação
Terceiro componente da I.E., a motivação obedece ao momento e as necessidades de cada um. Portanto, se faz necessário entender as próprias motivações, o que muitas vezes não é tão fácil como pode parecer, mas o autoconhecimento pode facilitar muito a tarefa de compreender seus motivos, mesmo sendo esses motivos muitas vezes involuntários.
As motivações dos outros é ainda mais difícil de serem entendidas, precisamos olhar sob o ponto de vista do outro e isso não é fácil! Estamos acostumados a nos ver como o centro de referencias e quase nunca procuramos entender as motivações dos outros.
Algumas motivações consideradas estranhas, podem ser causados por pequenos, médios ou grandes traumas ocorridos na infância, adolescência ou mesmo na idade adulta, podem ser melhor compreendidas se fizermos um esforço para compreender os porquês dos outros. Dependendo do olhar de cada um, a mesma atitude de uma pessoa pode ser vista e interpretada de diferentes maneiras e entendidas de forma completamente diferente.
Ao nos livrar dos nossos transtornos, tornamos a visão dos fatos menos sujeitas a emoções tendenciosas, crenças limitantes, pensamentos mágicos e a outras idiossincrasias pessoais. Fica claro também que entender as motivações do outro é habilidade quase involuntária, mas que também pode ser aprendida e praticada com boa vontade e compreensão.
Empatia
Apesar da maioria das pessoas pensarem que é um sentimento involuntário, não o é, também pode ser praticada e aprendida, embora com algum esforço. Não é fácil se colocar no lugar do outro e ver as coisas sob o prisma das motivações e sentimentos deles. Todos temos a tendência inata ou aprendida de somente ver o nosso lado da razão e ignorarmos totalmente o ponto de vista do outro.
Habilidades Sociais
Sobre essas, quase não precisamos dizer nada. Toda habilidade pode se treinada e aprendida, inclusive as sociais. O ser humano é um animal eclético e versátil, desde que haja o desejo, qualquer coisa pode ser feita, tolerada, compreendida, aprendida e praticada. Para uns com mais facilidade e, para outros, com mais dificuldade, vai depender das habilidades inatas e das já adquiridas por cada individuo.
Por favor, obrigado, com licença, desculpe, gostei de ver você, etc., são frases pequenas e fáceis, porém, quase sempre esquecidas e, muitas vezes, difícil de serem usadas por alguns no dia a dia.
Porém, que ninguém pense que isso tudo é fácil. Será fácil no papel, na prática pode ser dolorido, sofrido, difícil e trabalhoso. Felizmente, existe o recurso da psicoterapia que, sem grandes sofrimentos, pode chegar a resultados surpreendentes.
Se você precisa melhorar sua inteligência emocional, se você quer melhorar sua capacidade de trabalhar em grupo, delegar tarefas e responsabilidades, entender seus subordinados e chefes e aumentar a sua produtividade e a dos seus colaboradores e colaborados, fale conosco.
Marque uma consulta, você poderá se surpreender com as novas descobertas que fará sobre você mesmo e aprenderá a usar algumas habilidades que você nem sabe que tem!
* Sofia Esteves, DMRH e Cia de Talentos, Presidente
Sofia Esteves é Fundadora e Presidente do Grupo DMRH. Graduada em psicologia com pós-graduação em Gestão de Pessoas, é Professora no MBA em Recursos Humanos da FIA, Professora convidada em Orientação de Carreiras e Mercado de Trabalho no Insper em São Paulo e Palestrante convidada na Fundação Dom Cabral. É Diretora de Jovens Profissionais na ABRH/SP, trabalha em pesquisa na área de Tendência de Carreiras Futuras, e é autora do livro “Virando Gente Grande – Como Orientar Jovens em Início de Carreira Editora Gente”. Foi ganhadora dos prêmios “Mulheres Mais Influentes do Brasil” na categoria Recursos Humanos em 2007, oferecido pela Gazeta Mercantil e “Empreendedores do Novo Brasil” em 2006, oferecido pela revista Você S/A e Endeavor
Denival H Couto – Psicólogo e Terapeuta – CRP-SP 06/17.798
Tags: amor, autoconhecimento, Autocontrole, Empatia, Habilidades Sociais, inteligencia emocional, motivação Categorias: Auto Conhecimento