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Fim do Relacionamento… E agora?

8 anos atrás · · 0 comentários

Fim do Relacionamento… E agora?

Superar o fim do relacionamento amoroso é um dos momentos mais desagradáveis para qualquer um, homem ou mulher. Neste artigo vamos ver algumas dessas dores e discutir como supera-las de forma menos dolorosa, com sabedoria e sem desespero.

Analisaremos algumas das condições em que um relacionamento acaba:

1.Caso – O amor acabou – não se amam mais

Neste caso o máximo de transtorno será uma grande tristeza, solidão e talvez alguma dificuldade em se adaptar a vida “solteira” novamente. Não é fácil se desapegar de velhos hábitos e rotinas que se adquire quando estamos a dois.

Portanto, é muito importante que durante qualquer relacionamento que o casal não se isole e, portanto, não se esqueçam das boas amizades, quando o afastamento dos amigos acontece, dificulta bastante o convívio consigo mesmo e com a solidão, quando o relacionamento acaba.

Além do apoio familiar, é preciso que as amizades estejam sólidas. Os amigos são de grande ajuda quando ficamos sós e perdidos, seja para sair, para conversar, desabafar e, até mesmo, para ocupar o tempo discutindo o sexo dos anjos ou tomando um café no final de semana, quando a ociosidade é maior e temos mais necessidade de companhia para não pensar na solidão.

Ouvir música, ler um livro (Nada de grandes dramas, algo mais divertido e leve), procurar ordenar as coisas, arrumar seu armário, por ordem nas roupas, limpar o computador… Enfim. Se ocupar de todas as maneiras possíveis para não deixar a tristeza e a solidão chegar.

2. Fim do amor de apenas uma das partes

Neste caso a dor é muito maior para quem continua amando, a outra parte apenas se sente triste e chateada por estar causando tanta dor. Para aquele que continua amando, a tristeza e a solidão podem levar ao desespero. No primeiro momento fica difícil até continuar vivendo, convivendo e trabalhando normalmente.

Ninguém está preparado para ser abandonado por quem ama. Quando isso acontece o chão desaparece e a vida parece não fazer mais sentido. Todos os planos a dois de repente viram fumaça, a pessoa amada desaparece e nenhuma solução viável se apresenta. Desesperador!

Sem dúvida alguma a pior solução é continuar perseguindo a pessoa amada a fim de conseguir, inutilmente, a volta dele ou dela.

Outra alternativa, também muito ruim, é se isolar em casa chorando e se deprimindo o tempo todo.

Para as mulheres o socorro é mais fácil, amigas são mais sensíveis e sempre procuram quem está sofrendo para consolar ou pelo menos oferecer ajuda. Para os homens é terrível! As pessoas se afastam deles e, se ele choramingar demais, acaba sendo chamado de fraco, molenga e ainda corre o risco de o rotularem de chato e avisarem os outros amigos para não procura-lo, espalhando a todos que ele ficou difícil de aguentar.

Melhores Soluções

A melhor solução é procurar ajuda técnica, uma terapia de apoio seria uma vantagem competitiva altamente eficaz e evitaria traumas e sofrimentos desnecessários. Porém, isso nem sempre é possível até por razões financeiras ou de agenda.

Uma viagem, desde que não seja só, pode ser a grande solução. Mas, isso também muitas vezes não é viável, pode não haver disponibilidade de tempo, recursos financeiros, ou ainda dificuldade em conseguir uma boa companhia para viajar.

Novamente parece que os amigos podem ser a grande solução, sair de casa, ver pessoas, conversar, reclamar, mas, por favor, escolha mais de uma pessoa para reclamar, acho terrível aquelas pessoas que escolhem apenas um amigo ou amiga para alugar o tempo todo com choradeira e reclamações. Procure evitar discussões e brigas em família ou no trabalho, isso piora muito os efeitos ruins da separação.

3. Fim do relacionamento causado pela perda da confiança, mentiras ou traição

Vamos analisar o fim do relacionamento causado pela perda da confiança ou traição de um dos lados. Embora isso seja bastante comum, é muito difícil superar a dor e a decepção nesses casos. O traidor também sofre com a rejeição do traído e faz muitas tentativas de reaproximação! De qualquer forma a traição pode levar a, pelo menos, três reações distintas. Analisaremos cada uma delas:

  • Primeira reação: o ódio supera o amor – simplesmente damos tudo por acabado e esquecemos rapidamente;

  • Segunda reação: decepção e desprezo – porém, o amor continua e o sofrimento pela separação será inevitável;

  • Terceira reação: meu mundo acabou!

Quando acontece a primeira hipótese: o ódio supera o amor…

Quando o ódio supera o amor, fica tudo menos dolorido. Mas acaba sendo o mais traumático. Toda confiança que existia foi abalada e ninguém voltará a ser digno de confiança por um bom tempo. O que era amor, tende a se tornar um desprezo total pelo sexo oposto. As consequências disso podem ser desastrosas: frieza emocional e falta de interesse para com os relacionamentos sérios, os relacionamentos poderão até se tornarem formas de defesa, onde a pessoa passa a ser agressiva, vingativa, fria, mau humorada e distante.

A solução é procurar esquecer. Para isso podemos contar com a família, com os amigos e com um comportamento respeitoso, respeitoso no sentido de respeitar-se a si mesmo e procurar no fundo do que sobrou um pouco de amor próprio e dignidade para aumentar a autoestima e desenvolver sentimentos mais nobres que a vingança ou retaliações que não levam a nada, a não ser a prazeres amargos que mais se assemelham à dor e fazem muito mal.

A segunda reação: decepção, desprezo e muito sofrimento por continuar amando

Considero esse caso um dos piores de se lidar. A decepção e o desprezo causados por mentiras ou por traição, não foram suficientes para apagar o amor que continua a causar sofrimento. Entretanto, o orgulho e o amor próprio não deixam, de forma alguma, que aconteça o perdão. Consequentemente, a separação é o único caminho que resta no fim do relacionamento.

Ainda assim, essa separação será muito dolorida e cheia de altos e baixos, ora querendo perdoar, ora querendo odiar, mas sem o conseguir. Essa dúvida “cruel” causa sofrimento muito grande e o fato de não saber lidar direito com esses sentimentos pouco definidos, pode causar um estrago tremendo no no julgamento e na personalidade, podendo atrapalhar em muito, os futuros relacionamentos.

É preciso tomar muito cuidado, pois essas situações costumam levar a obsessões e ideias fixas, onde a tendência é achar que só existe aquela pessoa e que nenhuma outra poderá substituí-la.

Soluções

Claro que a melhor solução sempre será procurar o apoio de um profissional que saiba orientar na organização das emoções e que use técnicas eficazes de ajuda e apoio.

Uma terapia com um profissional, mesmo que seja breve, é valiosa para solucionar a perda, porém, temos que lembrar que muitas vezes essa soluções não estão ao alcance de todos. Entretanto, é preciso lembrar que existem as terapias em grupo, elas funcionam muito bem e custam muito menos que as terapias individuais.

Viagens ou um curso que se queria fazer há tempos, mas que o relacionamento atrapalhava, também poderá ajudar. Só não vale soluções religiosas como promessas e trabalhos para esquecer a traição e aceitar pessoa que lhe traiu, pois esse tipo de solução pode levar a desastres e enganos muito maiores.

Porém, perdoar um traição é algo totalmente viável, principalmente se foi a primeira vez e se o traidor se mostra muito arrependido. Muitas vezes a pessoa que traiu o fez em circunstâncias anormais (bêbado ou levado por pessoa ardilosa). Ou seja, apenas um erro não define uma pessoa. Porém, se a traição for recorrente…

Terceira reação: meu mundo acabou

Aí fica muito difícil! Quando a reação do traído for “Meu mundo acabou”, as únicas soluções viáveis são: dar tempo ao tempo (com muito sofrimento), ou procurar um terapeuta para ajudar a reunir todas as forças e começar uma vida nova onde tudo pode melhorar…

O mais importante, em qualquer revés que a vida nos ofereça é estar preparado para lutar contra nossas próprias reações negativas. Há necessidade de sempre termos um plano B para colocarmos em prática nos momentos difíceis, sejam quais forem.

4. Fim do relacionamento em que os dois continuam se amando.

Às vezes, alguns relacionamentos não vão adiante por motivos outros que não a falta de amor entre os dois, a maioria desses motivos estão ligados à família, às condições econômicas, a mudanças de cidade ou país, incompatibilidades e a não aceitação do outro como ele(a) é, são os principais motivos, nesses casos, para o fim do relacionamento.

O motivo não importa muito, o mais importante são as consequências que esse tipo de rompimento traz:

  • Ambas as partes envolvidas, acabam tendo dificuldades para substituir esse amor e isso leva algumas pessoas a perderem boa parte da vida idealizando esse amor insubstituível. A tendência é exagerar a realidade e,  por isso, podem passar boa parte da vida esperando o impossível.

  • A tristeza proporcionada pelo fim do relacionamento e pela distância ou pela impossibilidade do amor, aliada ao tempo, que, embora ajude a curar tudo, traz mudanças irreversíveis, tal situação pode convergir para os estados depressivos, que poderão trazer consequências sérias.

  • Rompimentos dessa magnitude, pode atrapalhar a vida acadêmica, o trabalho e, principalmente os novos relacionamentos.

Soluções viáveis para o fim do relacionamento

A solução nesse caso é uma tomada de consciência e aceitação da realidade. Se por consenso resolveram-se pela separação, mesmo que ela seja por pressões externas, o bom senso aconselha que a melhor opção a ser tomada seja esquecer. Afinal, se o caso não tem solução, deixa de ser um problema e passa a ser uma situação resolvida, mesmo que de forma não satisfatória.

Então, o mais inteligente é relaxar e aceitar o que não tem solução. Além disso, a mesma inteligência nos diz que se preparar para novos e melhores relacionamentos, ainda pode ser o melhor remédio.

Outra solução nesse caso estará sempre ligada aos amigos, colegas e familiares que virão em seu socorro, mostrando a impossibilidade de um reatamento e que se trata de um caso final.

Depois da volta à realidade, continuar buscando os amigos, colegas e familiares continua sendo uma boa alternativa. começar a frequentar bares, pubs e reuniões familiares ou de amigos, pode ser também uma boa escolha, mas faça isso acompanhado(a), com o tempo, até baladas podem ser frequentadas, mas só quando as coisas estiverem mais controladas.

Portanto, o importante é que a pessoa não se entregue e priorize a sua vida, assim, o desenvolvimento será normal e equilibrado. Nos casos mais arraigados, seria importante procurar ajuda profissional.

Denival Henrique Couto-Psicólogo e Terapeuta

CRP-SP No.06/17.798

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Denival Couto

Denival Couto

Denival Couto; Psicólogo e Terapeuta, formado em 1980, iniciou sua atuação clínica em 1983. Especialista em Terapia Cognitivo Comportamental, Processual e na abordagem Fenomenológica Existencial. Possui vários cursos de especialização e pós graduações, inclusive em Propaganda e Marketing.

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