[contact-form-7 404 "Não encontrado"]

Schedule a Visit

Nulla vehicula fermentum nulla, a lobortis nisl vestibulum vel. Phasellus eget velit at.

Call us:
1-800-123-4567

Send an email:
monica.wayne@example.com

6 anos atrás · · 3 Comentários

COMO SABOTAR SEU CRESCIMENTO PESSOAL

mentira

Todos nós falamos alguma mentira de vez em quando. Mas quase sempre não se trata de pecado muito grave.

Todas as pessoas mentem para os outros e não precisamos de muito esforço para entender isso. Mentimos para evitar discussões, mal entendidos, proteger a si mesmo do julgamento dos outros e até para proteger os outros.

Entretanto, não é raro mentirmos para nós mesmos! Certamente o fazemos para nos convencer de alguma necessidade que não existe ou para nos convencer de alguma coisa que muitas vezes nem acreditamos.

Portanto, uma das primeiras regras de como sabotar seu crescimento pessoal é mentir para si mesmo.

Por que fazemos isso?

O fazemos para fugir a um doloroso enfrentamento da realidade!

Assim, mentir para si mesmo é como Iludir-se inconscientemente quanto a um fato ou situação.

Motivos para justificar a mentira

Provavelmente, algumas vezes mentimos para nós mesmos involuntariamente e por motivos que até podem ser perdoáveis.

Porém, na maioria das vezes o fazemos porque queremos acreditar no impossível. Queremos transformar em verdade algo que sabemos que não o é.

Enfim. Embora os motivos para mentir para nós mesmos sejam toscos e desprovidos de lógica, continuamos a mentir.

Entretanto, se analisarmos friamente, esse tipo de mentira, veremos que frequentemente elas nos fazem bastante mal. Fazem mal ao nosso bem-estar, as nossas decisões, e a nossa autoestima.

Muito mais do que podemos supor ou imaginar!

Portanto, a pergunta que não quer calar é: – Por que continuamos a mentir para nós mesmos?

Pesquisas científicas acharam três razões principais que motivam nossas auto-mentiras.

Primeiro – Sempre queremos estar com a razão

Mesmos sabendo que somos falhos e incapazes de acertar em tudo que fazemos, necessitamos alinhar nossas crenças aos nossos pensamentos, ações, atitudes e comportamentos. Quando isso não acontece, sentimos desconfortos e, não raro, culpa.

Assim, esses sentimentos desconfortáveis nos motivam e despertam nossa necessidade de alinhar nossas crenças com nossas ações e pensamentos.

Entretanto, como isso nem sempre é possível, mentimos para nós mesmos para termos a sensação e acreditarmos que estamos certos.

Portanto, essa dissonância entre pensamentos, emoções e comportamentos, nos obriga, ou a mudar nossas crenças ou a mentir para nós mesmos.

Certamente, sempre culparemos as condições externas, as pressões e os mau entendidos por nossos próprios erros. Daí a necessidade que temos de justifica-los, muitas vezes, com uma mentira.

Segundo – Resistência às mudanças

Como seres humanos, gostamos e nos apegamos a nossa zona de conforto. Portanto, qualquer mudança não nos parecerá bem-vinda. Além disso, confundimos teimosia com persistência (veja a diferença abaixo (*) ). Então, cansados de repetir os mesmos erros, procuramos o autoengano.

Portanto, o autoengano é muitas vezes mais aceitável que a mudança. Além disso, a energia utilizada para proceder qualquer mudança em nossas convicções e certezas, pode ser muitas vezes maior que a utilizada para se autoenganar.

Consequentemente, recuar, mudar ou procurar novos caminhos é muito difícil para as pessoas. Muito mais e, principalmente, para aquelas que preferem o autoengano ao invés de encarar os fatos reais.

Terceiro – O medo de se machucar

Uma pequena historia

Quando eu era jovem tive uma namorada que se chamava Joana. Eu era apaixonado por ela! Porém, fiquei doente e por isso estive por mais de uma semana longe dela.

Enquanto estava acamado recebi a visita de Raquel, uma amiga muito ciumenta. Naquela visita ela me contou que a Joana estava saído com outro rapaz enquanto eu me encontrava acamado.

Foi um choque pra mim. Naquela noite eu não consegui dormir. A cabeça fervilhava com pensamentos que geravam todo tipo de emoção negativa. Foi muito sofrimento!

A visita de Raquel foi numa quarta feira. Fiquei doente o resto da semana, com muitas dores e sofrimento. Não me lembro de ter tido um período tão ruim em toda a minha vida.

Passei da noite de terça feira até o sábado à noite com pensamentos que iam e voltavam o tempo todo… Aquele pedaço de semana pareceu uma eternidade…

Finalmente, resolvi e prometi a mim mesmo que terminaria o namoro naquele sábado mesmo. Não me importaria todas as explicações que ela pudesse dar… Era o fim daquela paixão.

Entretanto, naquele sábado logo após o almoço, a Raquel me visitou novamente e pediu mil desculpas, chorando ela me disse que havia inventado aquela mentira porque gostava de mim e tinha inveja da Joana!

O desfecho final

A noite, quando encontrei a Joana disse pra ela que aquele tempo que ficamos separados me fez ver que não gostava dela como pensava e que eu queria terminar o namoro.

Portanto, mesmo sabendo que ela não havia me traído eu desisti!

Porque desisti? O motivo foi simples, eu sofri tanto e menti tanto pra mim mesmo dizendo que não podia gostar dela que, embora aquela traição não tenha sido real, eu justificar minha desistência pensando assim – “Ela é muito bonita e muito assediada, mais cedo ou mais tarde ela me trairá de verdade” – que idiota!

Assim, desisti por medo! Medo de me machucar no futuro. Desisti pelo simples medo de passar por aquele sofrimento novamente…

Justificativas para mentir para si mesmo

Muitas vezes a fuga se justifica através de uma auto mentira. “As uvas estão verdes”, quando na verdade eu apenas não alcanço o galho da parreira onde elas estão.

Outras vezes a culpa nos faz inventar desculpas,

que mesmo descabidas,

acreditamos nelas de tanto que as repetimos para nós mesmos.

Enfim. Motivos não faltam. Mentimos para ter razão, mentimos para não mudarmos e mentimos para não nos machucarmos.

Soluções

Encare seus demônios

Reconhecer nossas falhas e defeitos, talvez seja um caminho melhor que procurar falsas desculpas ou mentir para nós mesmos.

Fale com você mesmo

Ouvir sua voz interior e procurar soluções que dependem mais de você, também é muito saudável.

Não fuja da realidade

Embora seja mais fácil imitar o avestruz e enfiar a cabeça num buraco, isso não nos leva a solução alguma.

Seja honesto com você mesmo

A verdade dói muito e não é fácil enfrenta-la. Entretanto, a verdade liberta…

 

Links: Como ser feliz apesar das vaidades e frustrações

(*)  Teimosia  = Perseguir insistentemente a mesma coisa, sempre da mesma forma.
Persistência   = Perseguir insistentemente a mesma coisa, sempre de forma diferente e por novos caminhos…

 

Denival H Couto – Psicólogo e Terapeuta

CRP-SP No. 06/17.798

Atende em São Paulo nas Regiões: Paulista, Faria Lima, Sumaré e Tatuapé

Tags: , , , Categorias: Auto Conhecimento

Denival Couto

Denival Couto

Denival Couto; Psicólogo e Terapeuta, formado em 1980, iniciou sua atuação clínica em 1983. Especialista em Terapia Cognitivo Comportamental, Processual e na abordagem Fenomenológica Existencial. Possui vários cursos de especialização e pós graduações, inclusive em Propaganda e Marketing.

3 Comments

Deixe um comentário

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.