7 anos atrás · Denival Couto · 0 comentários
Brigas de casal
Brigas de casal são comuns.
“Não adianta explicar quando o outro não está disposto a entender”
As brigas de casal são normais
Todo casal briga e briga muito. Embora as brigas de casal seja uma forma de resolver divergências, muitas vezes elas extrapolam… E extrapolam violentamente. Neste post vamos ver como controlar essas brigas para que não sejam tão intempestivas e não causem magoas.
As mágoas, podem minar o amor e acabar com o relacionamento. Assim, veremos como controlar os ânimos, evitando agressões de ambas as partes que não seriam esquecidas no dia seguinte.
Como resolver as brigas de casal
Vou começar com a forma ideal de encarar uma briga entre o casal, de modo que ela não progrida para agressões e violências verbais de lado a lado. Essa formula milagrosa é simples – quando um dos pares ficar nervoso, o outro precisa se esforçar para ficar calmo!
Ficar calmo significa ouvir a reclamação do outro e no máximo pedir desculpas, sem procurar justificativas ou alegações e explicações que podem irritar ainda mais ao outro. Para tanto, há que se lembrar que quando as emoções, principalmente raiva, medo, insegurança ou ciúme.
Quando essas emoções aparecem, o raciocínio, o controle emocional, e a censura que todos nós temos sobre nosso comportamento desaparecem. Então, o ideal é deixar o outro desabafar. Tempos depois, se achar que vale a pena, tente resolver o problema ou se defender das acusações sofridas.
Entretanto, faça sua defesa por escrito, um email enviado que será lido enquanto o outro estiver no trabalho, mesmo que irrite profundamente, haverá tempo suficiente antes de voltar para casa para que ele ou ela reflita e conclua sobre o assunto.
Porém, assim que os ânimos se acalmarem, devem se olhar nos olhos e sentirem que tudo está bem. Mais ainda, se restou alguma coisa mal resolvida, essa é a hora de resolver. Calmamente e sem muito estresse.
Outras formas de resolver as brigas
Mas o ideal nem sempre é possível. Portanto, vamos ver que outras maneiras temos para contornar uma briga do casal antes que ela vire um problema. Muitas vezes, um problema mais sério do que aquele que motivou a briga!
Primeiro vamos lembrar que existe uma particularidade entre os casais que nas horas de paz é muito interessante de cultivar. Porém, na hora da briga, pode se tornar uma arma de alto calibre para atacar o outro. Esta arma se chama – conhecimento do outro. – É o conhecimento e a cumplicidade existente entre os casais, tão necessários ao amor.
Nos bons momentos, quando estamos a sós e “numa boa”, contamos nossas fraquezas íntimas para o nosso par. São verdadeiros segredos, coisas que ninguém mais tem conhecimento. Nesses momentos de intimidade, confiamos um ao outro algumas coisas íntimas. Entretanto, na hora da briga, acionados pela raiva, essas intimidades acabam vindo a tona. Assim, não é raro elas causarem um estrago enorme no relacionamento.
Covardia extrema
Portanto, nesses momentos de extrema raiva é necessário acionar outro componente do amor que é o respeito. Tanto um quanto o outro tem que ter sua dose de respeito. Atacar covardemente usando uma verdade confiada em um momento de intimidade e carinho é o extremo da falta de respeito para com o outro.
Deve-se lembrar que a pessoa que está ali em nossa frente é alguém com o qual temos uma história e, mesmo que o amor acabe e a separação seja inevitável, ainda assim, deve haver respeito e civilidade.
Entretanto, quem é atacado, ao invés de revidar e acirrar ainda mais os ânimos, poderá agir de forma generosa e lembrar-se de que a outra pessoa está nervosa, emocionalmente alterada e que, naquele momento, existe uma “verdade”, que nem sempre é verdade, mas que na cabeça de quem ataca o é! E isso faz a pessoa agir de forma intempestiva e irracional.
Não devemos esquecer que em qualquer desses conflitos, leva vantagem quem se mantiver calmo e dono de suas emoções.
Não existe coisa pior que a traição de um segredo, uma particularidade confiada a alguém que você ama e confia, sendo jogada na sua cara como uma acusação ou a constatação “pública” de uma fraqueza que você jamais tinha confiado a alguém.
Ao agressor só restará o arrependimento. Sofrido, vergonhoso e dolorido. Além do dever de se desculpar assim que assumir novamente a calma e verificar a bobagem que fez.
… E o generoso deverá aceitar, de pronto, as desculpas pedidas pelo outro, o prazer de controlar as emoções em horas difíceis e o sentimento de vitória!
Se precisarem de ajuda, procure-nos. Terapia de casal.
Denival H Couto – Psicólogo e Terapeuta CRP – 06-17.798 –SP
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